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terça-feira, 14 de julho de 2015

Logistica em Foco - Just in Time


O Sistema Just in Time

Dentro dos conceitos da Engenharia de Produção e da Administração de Empresas, o sistema Just in Time em linhas gerais determina que nada deve ser fabricado, montado, comprado ou transportado antes da hora certa.

Mas quem determina a hora certa?

O mercado determina: nas empresas onde é aplicado este conceito de engenharia de produção, primeiro os produtos são vendidos e depois eles são fabricados.Nas fábricas onde é adotada a política de produção Just in Time o estoque de mercadorias e matérias primas é o mínimo possível, basicamente só o suficiente para 24 horas de trabalho. Para que uma empresa consiga funcionar de um modo tão eficiente, deve ser pensada uma estratégia precisa de engenharia de produção e todos os imprevistos devem estar muito bem identificados e catalogados. Nem todo tipo de fábrica pode ser ajustado para o sistema Just in Time, segundo a teoria da engenharia de produção este sistema é ideal para indústrias do tipo montadora, onde os produtos chegam semi-prontos ou em forma de peças desmontadas.

O Profissional que Trabalha com o Sistema Just in Time

O profissional de engenharia de produção que trabalha implementando e mantendo o sistema Just in Time em uma empresa deve ser extremamente organizado e cauteloso. O tempo e um fator crucial no sistema Just in Time, os processos de produção industrial devem ter a eficiência maximizada.

Suas principais funções são:

Redução do Desperdício: Como há poucas peças disponíveis, o refugo e desperdício deve ser minimizado (se possível zerado).

Implantação de Processos de Produção mais Eficientes: Como os prazos são curtos, o tempo médio de produção dos produtos também deve ser minimizado pelo profissional de Engenharia de Produção.

Para que o sistema de produção Just in Time funcione corretamente e a empresa não perca credibilidade no mercado, tanto a redução de desperdício quanto a maximização da eficiência devem estar implantados.

Vantagens e Desvantagens do Sistema Just in Time

Como todo sistema de produção, o sistema Just in Time apresenta vantagens e desvantagens.

Vantagens do Sistema Just in Time

Os estoques menores reduzem os custos de produção e também diminuem a necessidade de instalações físicas, como armazéns.

A menor circulação de produtos e matérias primas pela fábrica permite um controle melhor e mais centralizado da produção.

Custos menores implicam em preços finais mais baratos, fazendo com que a empresa ganhe mercado.

Desvantagens do Sistema Just in Time

Pequenos imprevistos podem causar grandes estragos: como não há estoques, o atraso de um fornecedor pode deixar a fábrica parada por horas ou até dias.

Como há poucos produtos prontos estocados, a empresa nunca está pronta para fazer uma grande entrega imediata.

Se a empresa ficar um tempo longo sem vender, a linha de produção fica parada, com as máquinas e funcionários ociosos.

A Especialização no Sistema de Produção Just in Time dentro da Engenharia de Produção.

Para poder trabalhar com o sistema Just in Time de produção o aluno graduado no Curso de Engenharia de Produção deve fazer um curso de especialização na área e também nas ferramentas e softwares necessários. Estas especializações duram entre 6 meses e 1 ano, dependendo do conteúdo e carga horária do curso.

Logística em Foco - PEPS e UEPS


PEPS e UEPS: entenda a importância dos métodos para a gestão de estoque

Sob o ponto de vista dos métodos de avaliação de estoques, a Contabilidade de Custos presta um auxílio decisivo para se controlar melhor os produtos armazenados, evitando-se assim problemas relacionados ao detalhamento e à apuração de itens. Dessa forma, os princípios contábeis atrelados ao custo de aquisição e momento de saída dos produtos guardam influência direta não apenas na gestão de estoque, mas especialmente nos lucros que a empresa irá obter ao final de um determinado período. Você conhece os critérios mais comuns empregados na avaliação de estoques?

PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair)

O critério PEPS, também conhecido em sua nomenclatura em inglês FIFO (first-in, first-out), dá destaque à ordem cronológica das entradas dos produtos no estoque. Dessa forma, à medida que as vendas ocorrem, as baixas que vão sendo minutadas na gestão de estoque são feitas de modo a dar vazão às primeiras unidades adquiridas, ou seja, os produtos que chegaram primeiro são igualmente os primeiros a serem despachados para alguma eventual produção de uma mercadoria beneficiada ou para a efetivação das vendas.

Assim, a circulação dos itens acontece de maneira contínua e ordenada, os artigos utilizados são sistemática e logicamente retirados do estoque e o resultado alcançado, com isso, reflete com precisão o custo real dos produtos que vão saindo do estoque.

UEPS (último a entrar, primeiro a sair)

Outro método é o UEPS, que também é reconhecido pelo nome estrangeiro LIFO (last-in, first-out), o qual segue um raciocínio invertido, se comparado ao PEPS: o custo do estoque leva em conta as unidades mais recentemente adicionadas no controle de entradas, de modo como se fossem os primeiros itens vendidos. O custo relacionado com as saídas de estoque tende a repercutir, portanto, o investimento que diz respeito aos produtos vendidos ou produzidos mais recentemente. Assim, não se trabalha imediatamente com o custo de reposição das mercadorias utilizadas.

Esse critério tem a vantagem de apontar os custos dos artigos realmente consumidos, oferecendo uma possibilidade de ajuste mais rápido e eficiente na produção e nos preços cobrados ao consumidor, porém minimizando os lucros alcançados em algumas operações. A técnica, porém, não é apropriada para alguns ramos de atuação como os estabelecimentos que trabalham com alimentos e outros bens perecíveis, por exemplo. Isso acontece porque a saída dos produtos que chegaram por último poderá fazer com que, quando as primeiras mercadorias forem comercializadas, elas já estejam com a validade vencida.

Gestão de estoque?

Existem outros critérios?

Além desses dois métodos, existem outros bastante utilizados pelas empresas, indústrias e estabelecimentos comerciais para se controlar de forma competente os estoques. No Brasil, por exemplo, é muito empregado o método chamado MPM (preço médio ponderado), devido principalmente à sua facilidade de utilização. Segundo tal critério, os estoques devem ter um controle permanentemente atualizado a cada aquisição que a organização faz, de modo que o preço médio do patrimônio estocado seja calculado e ofereça como efeito uma rentabilidade mediana.

Quando se pretende avaliar a competência e a infalibilidade da administração de materiais armazenados na empresa, a gestão de estoques é o principal juízo a ser levado em conta. Sua complexidade abrange uma série de atividades, mas a contabilidade eficiente dos valores relacionados ao controle de saídas e entradas dos artigos é algo imprescindível para o sucesso do estabelecimento.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Logística em Foco- Estoque


Como um estoque organizado pode te levar ao sucesso

Quando uma empresa enfrenta problemas financeiros ou perde vendas, uma das causas pode ser a má gestão do estoque. Se os produtos que ficam conservados em acervo estão bem distribuídos e protegidos, e existe ainda uma logística ótima para sua remessa aos clientes, é viável se pensar que os compradores que fazem negócios com sua empresa exibirão uma alta taxa de satisfação.
Descubra porque a organização dos estoques combina com o incremento de sucesso na sua empresa!

Saiba a quantidade de produtos que você precisa manter e corte custos desnecessários

Talvez a maior das vantagens em sustentar um estoque organizado seja controlar melhor os itens que estão estocados, e com isso evitar os gastos extras com aquisições desnecessárias, pensando em repor artigos quando ainda não seria o momento para fazê-lo. A demanda que seus clientes confiam a você lhe proporciona uma ideia do volume que precisa manter em estoque. Exageros podem trazer grandes prejuízos, principalmente se você possui mercadorias perecíveis que estejam encalhadas nos depósitos.
É claro que é importante manter um estoque de segurança, sobretudo para sustentar os bons serviços nos períodos sazonais, o que entusiasma de maneiras diferentes cada atividade empresarial. Mas quanto maior for seu estoque, igualmente mais amplos deverão ser os espaços para armazenamento, sem falar nos maiores gastos com luz, refrigeração (se for o caso), a contratação de funcionários para segurança e movimentação de artigos, aquisição de seguros comerciais, entre vários outros aspectos. Se você implementar uma gestão de estoques ótima em sua empresa, conseguirá acompanhar os padrões do mercado e monitorar a situação dos produtos que comercializa, otimizando com isso os custos de manutenção e maximizando os lucros das suas vendas.

Entenda melhor seu público e aumente as chances de negociação

A gestão de estoques ainda permitirá que você classifique os produtos que tem, de acordo com suas características e o grau de vendagem, podendo diversificar sua produção (se for o caso), a compra de materiais e o investimento maior ou menor em determinados itens, tendo por base aquelas mercadorias que têm mais saída. Assim, é possível realizar aquisições diferenciadas para seus estoques, conforme o repasse do varejo ou suas vendas para grandes compradores.
Além disso, administrar com precisão seus estoques fará com que você perceba como vem se comportando o mercado e entender melhor seu público. Dessa forma, você poderá traçar estratégias diferentes de promoções, descontos e formas de pagamento, além de aumentar seu poder de negociação com seus fornecedores, porque saberá exatamente o que o estoque que possui poderá lhe trazer de benefícios.

Gestão de estoque?

Um dos grandes objetivos da boa administração do estoque é fornecer os produtos que sejam requeridos pela empresa ou pelos compradores, no tempo adequado, na quantidade que foi exigida, de maneira a não faltar qualquer dos itens que sejam visualizados pelo consumidor, mas sem tornar excessivo o investimento integral da empresa. Um estoque bem gerenciado não só prevê a necessidade de cada produto com o qual se trabalha, mas formula técnicas logísticas e fornece informações para que os prazos sejam cumpridos à risca, deixando os clientes mais satisfeitos com o negócio realizado.

Amplie seu capital de giro e as vantagens de reposição

É comum que existam reposições que precisem ser feitas de modo contínuo, mas também há itens que só carecem de reposição menor e periódica. Tendo um controle e uma organização de estoque, será possível avaliar as melhores épocas para fazer essas aquisições e aumentar seu poder de negociação. E já que você conseguirá abater o dinheiro que antes ficaria parado em mercadorias, poderá coordenar esses recursos para o capital de giro ou em outras áreas estratégicas para efetuar a expansão da empresa.
Se você conseguir encontrar a quantidade ideal de produtos que deve ter em estoque, não onerará sua empresa no que diz respeito às despesas de armazenagem, nem deixará seus clientes na mão quando procurarem pelos artigos que desejam consumir. E só uma boa gestão de estoque proporcionará todas essas vantagens, colocando sua empresa no rumo do sucesso!

Logística em Foco - Custo do Frete


DICAS PARA REDUZIR GASTOS DE FRETE

Os preços de transporte afetam a cadeia de logística e, por consequência, toda a economia. Com os recentes aumentos dos combustíveis, tornou-se ainda mais essencial que as operadoras de logística repensassem suas estratégias para manter os custos de frete em um valor razoável.

Um planejamento eficiente é indispensável para tal. Por isso, destacamos algumas medidas que podem ajudar empresas produtoras e transportadoras a reduzirem seus custos de frete. Confira!

Evite o transporte aéreo

No transporte internacional, escolher o transporte aéreo no lugar da navegação pelo mar pode elevar muito os gastos da empresa. O frete via navios chega a ser 75% mais barato que o aéreo e, apesar de ser mais demorado, tem um nível de segurança alto.

Utilizar formas intermodais de transporte

Ainda que o transporte aéreo seja exigido, não descarte o transporte hidroviário. Dependendo do prazo de entrega, pode ser interessante dividir o trajeto: parte pelo ar, parte pela água. Se o prazo permitir, essa estratégia possibilita uma expressiva redução de custos.

Estrutura logística com localização estratégica

Ter o armazém ou galpão logísticos em localização privilegiada é um grande diferencial nos custos de um negócio. Alguma opção em uma local de acesso ruim pode apresentar um preço atrativo, porém essa posição poderá gerar custos definitivos maiores atrelados aos gastos na rotina de transporte, como maior consumo de combustível e mais gastos de manutenção de veículos.

Negocie o agendamento de entregas

Empresas que realizam entregas LTL (Less than truckload), com cargas inferiores à total capacidade dos veículos, costumam gastar entre 10 e 30% mais. Negociar as entregas a clientes que fazem encomendas constantes pode reduzir gastos, reduzindo o número de trajetos.

Planejamento e análise

É importante que toda empresa consulte especialistas em logística para o planejamento do transporte ou análise dos padrões de entrega. Pode ser um gasto a mais, mas isso pode se tornar uma economia de gastos com o levantamento de insights detalhados que gerem economias maiores.

Logistica em Foco - Transporte no Brasil


LOGÍSTICA DE TRANSPORTE NO BRASIL

Soluções distantes para os fretes no Brasil

Há exatos dois anos escrevi o artigo “A agonia do frete no Brasil” onde se chamava atenção para a relação desigual entre o setor produtivo e o setor de transportes. qualidade e lucratividade numa relação difícil, conturbada, desigual e desleal.
Ultimamente o Brasil vem assistindo a uma batalha, tardia, mas legítima, na mídia sobre a situação do setor de transportes. Muitos pensam que se deve ao aumento do diesel, mas isso foi só mais uma gota no copo transbordado. A verdade é que o setor já vem agonizando há mais de uma década; sem perspectivas, pelo menos amenizadoras, num segmento vital para a economia e para o crescimento.
Sem solução por parte do próprio mercado e do poder público, a alternativa é sempre tentar tornar inválida uma reivindicação legítima. Surgem então, as especulações de que os caminhoneiros estão sendo manipulados pelos donos de transportadoras. Ora, isso muda a situação do setor? Resolve os inúmeros problemas em nossa infraestrutura doente, ineficiente e insuficiente? Como deixar de fora as transportadoras que estão prestes a fechar as portas porque não encontram soluções para seus custos?

Seja por iniciativa das transportadoras ou de autônomos, essas reivindicações não podem ser descaracterizadas. Não se pode marginalizar quem procura mudar uma situação que, atualmente, é um dos maiores gargalos do nosso país. Pouco importa quem está dando uma notícia ruim. Ela sempre será ruim!

Logística de Transporte também é problema nosso!

Enquanto os valores dos fretes da soja e do milho despencam até 40%, como em Mato Grosso se comparado aos valores de 2013, os investimentos em infraestrutura rodoviária no Brasil só diminuem ano após ano. A pesquisa da Confederação Nacional do transporte (CNT), divulgada em 2014, aponta que os investimentos do governo federal, apesar de ter crescido na última década, vêm apresentando desaceleração desde 2011. Segundo o documento, foram efetivamente aplicados R$ 11,2 bilhões naquele ano, R$ 9,3 bilhões em 2012, R$ 8,3 bilhões em 2013 e, em 2014, até setembro, mês do estudo, foram R$ 7,5 bilhões. Se imaginarmos que seriam necessários R$ 293,8 bilhões para melhorar as condições das principais rodovias do país, esses “investimentos” anuais são ínfimos mesmo sem contarmos que parte desses valores escoa pelos ralos da corrupção.

A esses números insatisfatórios, junta-se a falta de investimento em outros segmentos logísticos que causam um inchaço nas rodovias; o aumento dos principais fatores que compõem o valor do frete: pessoal, combustível, pneus e impostos; a precariedade das rodovias que favorecem as ações de bandidos que eleva os valores dos seguros de cargas e a falta de sensibilidade do poder público em meio à toda essa receita desastrosa, não pode nos trazer outros resultados senão os que acompanhamos e nos dividimos em apoiar ou nos irritar com quem procura, sem excessos, mudar uma situação insustentável.
Infelizmente ainda há brasileiros que não entendem que essa “guerra” é paga por todos. Ela vai desde o aumento do pãozinho de cada dia, passa pela diminuição da nossa qualidade de vida e vai até ao estorricar do dinheiro público com despesas com acidentes, com a grande fatia para a corrupção e para contribuir com a quebra da nossa famigerada Previdência Social. É ou não um problema de todos e para todos? Descaracterizando uma causa justa, me questiono: o que nos resta fazer para resolver a situação dos fretes rodoviários, melhorar a infraestrutura e devolver a dignidade àqueles que tiram seus sustentos do setor?

domingo, 12 de abril de 2015

Logística em Foco - Dica de Negócio


POUPANÇA?

Ela deixou de ser até mesmo uma opção para proteger seu patrimônio

Primeiro investimento da maioria absoluta dos brasileiros, a poupança é de longe a aplicação mais popular do país. Na última (e distante) atualização do Banco Central, nada menos que 125 milhões de brasileiros aplicavam na modalidade em meados de 2013 - cerca de 60%, portanto, da população. Facilidade de aplicação, liquidez diária e isenção de Imposto de Renda são algumas das características que fazem da poupança o investimento preferido no país. O pulo do gato, no entanto, é que já há algum tempo quem opta por investir na caderneta acaba perdendo dinheiro.

Com o juro básico brasileiro (Selic) em 12,75% ao ano, tanto faz se sua caderneta de poupança é nova ou anterior à mudança no cálculo de remuneração feita pelo BC em 2012 (mais informações sobre as regras aqui. A conta é simples: as duas têm um rendimento de 0,5% ao mês, mais a módica variação da Taxa Referencial (calculada e divulgada diariamente pelo BC), o que deixa o retorno acumulado em um ano em pouco mais de 6%.

Isto pode parecer bom para os mais leigos, que não levam em conta o aumento da inflação. Em fevereiro, por exemplo, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 1,22%, deixando a inflação oficial do Brasil acumulada nos últimos doze meses em 7,70%. Ou seja, o aumento dos preços no país comeu todo o rendimento da caderneta de poupança, gerando inclusive um pequeno "prejuízo" dado que ela não remunera nem a ponto de preservar o poder de compra do investidor.

Ironicamente, um dos objetivos da poupança é justamente atuar como um mecanismo de proteção contra a inflação. No entanto, diante desta inflação gigantesca, ela deixou de ser até mesmo uma opção para proteger seu patrimônio. Em outras palavras, embora fácil e prática, hoje quem coloca o dinheiro na poupança não só não ganha, como também perde, o que nos leva ao próximo tópico…

Confisco?

Nossos analistas sempre recebem dúvidas das mais variadas, seja via e-mail ou através das redes sociais. Desde o começo do ano, porém, nada chega sequer perto em frequência do que o seguinte questionamento:

“Há mesmo risco de o governo confiscar a poupança? O que devo fazer?”

Bom, não é segredo que somos críticos do Governo, então estamos em plenas condições de dizer de forma imparcial que esta proposta é completamente sem sentido, pois acabaria com uma economia que já não cresce e destruiria o que resta de popularidade da presidente. O próprio Ministério da Fazenda - em que pese a credibilidade um tanto abalada - já tratou de negar veementemente todos os boatos sobre a possibilidade de bloqueio dos recursos. Mas rumores à parte, tendo em vista o que já foi dito até aqui nossa grande dúvida é: o que você, leitor, ainda faz com dinheiro na poupança?

Meu caro amigo, na prática a poupança brasileira já está sendo confiscada pelo Governo Dilma, e isto começou no exato momento em que se optou por tolerar uma inflação gigantesca, que corrói o poder de compra não só dos que poupam, mas sim de todos assalariados. E como resultante desta alta inflação vemos sucessivos aumentos da taxa de juros Selic.

A inflação funciona - por meio do que os economistas chamam de "senhoriagem" e "imposto inflacionário" - como uma transferência brutal de recursos da sociedade para o Estado. Transferência essa que afeta sobretudo o andar de baixo - no qual moramos eu, você e todos aqueles pagam do próprio bolso as passagens para viagens de suas respectivas esposas.
Você pode argumentar que, mesmo perdendo dinheiro, a poupança é sim uma alternativa interessante para o dinheiro do dia a dia, na medida em que está sempre pronto para um eventual dispêndio. Aqui na Empiricus, porém, preferimos recomendar alternativas muito melhores, em nossa opinião.

Foque nas alternativas

Há investimentos de risco tão baixo quanto a poupança com remuneração muito superior. E o que é melhor: também com liquidez diária.Nesse nosso universo do maior juro real do mundo, a briga do investidor tem que ser voltada para a conquista de algo próximo da rentabilidade do CDI (leia-se Selic).
Referência de aplicação conservadora, são títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário. Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é restrita ao mercado interbancário. Portanto, são, grosso modo, o juro que o banco consegue.

Mas como você pega o CDI?

Exemplos clássicos são fundos DI de seu próprio banco, que rendem cerca de 90% do CDI, hoje em torno de 12,75% ao ano. Ou seja, um rendimento de 11,47% ao ano. Descontando daí o Imposto de Renda máximo de 22,5%, falaríamos de um retorno anual de 8,89% muito superior aos 6% da poupança, praticamente sem risco.

Se o investidor tiver acesso a fundos de corretoras ou bancos de investimento, pode conseguir até 95% com alguma facilidade. Nesse caso, o retorno final seria de 9,38% ao ano, apenas reforçando o argumento.A maior parte dos investidores até sabe disso, mas, por conservadorismo, acaba deixando ao menos uma pequena parcela de seu patrimônio na caderneta de poupança, como uma espécie de colchão de liquidez.

O recado principal aqui é que nem isso se faz necessário. Há fundos DI pagando 90%/ 95% do CDI com liquidez diária. Ou seja, você pode acessar seu dinheiro no mesmo dia em que precisar.A alternativa aos fundos de DI (e à poupança, evidentemente) é a compra de títulos públicos negociados via Tesouro Direto, com baixo risco e um retorno também elevado. Isso pode ser feito através do site www.tesourodireto.gov.br. Nossos títulos favoritos para o momento são LFTs e NTN-Bs.

O último anuário publicado pela agência reguladora mostra que, em 2012, a quantidade de passageiros pagos transportados foi de 100 milhões. A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros mais do que triplicou nos últimos dez anos, em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados, com alta de 234% entre os anos de 2003 e 2012 e com crescimento médio de 14,35% ao ano no período. O mesmo índice mais do que dobrou quando considerados os voos internacionais com origem ou destino no Brasil.

Esses números dão a ideia do tamanho do desafio do sistema em operação, assim como do potencial de crescimento desse mercado no País. O Brasil é o quarto maior mercado do mundo em voos domésticos, atrás de Estados Unidos, China e Japão, segundo a Organização de Transporte Aéreo Internacional (IATA).

Logistíca em Foco - Transporte Aéreo


DECISÕES A SEREM TOMADAS NA DISTRIBUIÇÃO

A Gollog, unidade de transporte de cargas da Gol Linhas Aéreas, está investindo em processos e infraestrutura para suportar o crescimento esperado para os próximos quatro anos. A informação é do diretor de cargas da empresa, Eduardo Calderón.

A empresa começou as obras do novo terminal de Brasília e no aeroporto RIOGaleão e, em breve, será a vez do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. “Estamos investindo ainda na modernização de TECAs já existentes como em Salvador, Fortaleza e Macapá, que devem entrar em operação em junho, além do início de transporte de cargas para Altamira, no Pará”, completa.

Outra novidade da empresa é sua qualificação para transporte de cargas perigosas de nível 1, como perfume e rímel (consideradas perigosas por conter uma parte mínima de álcool em sua composição). O primeiro transporte destes produtos ocorreu em março.

“A Gollog nunca investiu tanto em infraestrutura como este ano. Estabelecemos cinco pilares para sustentar nosso crescimento: infraestrutura, gerenciamento de riscos, informação (TI), performance e treinamento dos franqueados. Para 2015 nossa expectativa é cresce entre 10 a 15% mas esses pilares sustentarão nossos planos de crescimento para os próximos quatro anos”, finaliza Calderón.

* Todos os cálculos de ganhos consideram o fornecimento do palete desmontado, 1,00 m x 1,20 m, empilhamento de 2,80 m e caminhão truck 8,00 m x 2,40 m x 2,70 m.

Crescimento do transporte aerio na ultima decada

Na última década, a cada 100 brasileiros, 55 voaram pelo menos uma vez. Não por acaso, o crescimento médio anual do transporte aéreo doméstico no Brasil nesse período representou mais de 3,5 vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País e mais de 14 vezes o crescimento da população, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O último anuário publicado pela agência reguladora mostra que, em 2012, a quantidade de passageiros pagos transportados foi de 100 milhões. A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros mais do que triplicou nos últimos dez anos, em termos de passageiros-quilômetros pagos transportados, com alta de 234% entre os anos de 2003 e 2012 e com crescimento médio de 14,35% ao ano no período. O mesmo índice mais do que dobrou quando considerados os voos internacionais com origem ou destino no Brasil.

Esses números dão a ideia do tamanho do desafio do sistema em operação, assim como do potencial de crescimento desse mercado no País. O Brasil é o quarto maior mercado do mundo em voos domésticos, atrás de Estados Unidos, China e Japão, segundo a Organização de Transporte Aéreo Internacional (IATA).

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